Doença de Parkinson. Tem tratamento medicamentoso e cirúrgico!
22/04/2022
A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa, que acomete preferencialmente pessoas na 5ª década de vida. Pode acometer pessoas mais jovens, em torno de 40 anos, ou se apresentar mais tardiamente.
O Parkinsonismo secundário é a apresentação dos sintomas do Parkinson causados por algum outro fator, o mais comum é induzido por medicamentos.
O fator causador da doença de Parkinson é a degeneração de uma região do cérebro chamada substância nigra, responsável pela liberação de Dopamina. Com sua degeneração, a quantidade de Dopamina reduz, desencadeando seus sintomas.
Sua apresentação é dividida em sintomas motores e não motores. Os conhecidos sintomas cardinais (motores) da doença são os que definem o diagnóstico, e são eles:
- Tremor de repouso
- Bradicinesia
- Rigidez (em roda denteada)
- Instabilidade postural
É muito importante afastar causas secundárias para o diagnóstico. E o início do tratamento um passo fundamental a ser feito junto do seu médico neurologista.
A doença progride mesmo com o tratamento medicamentoso, por isso essa é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento, cujo objetivo é trazer conforto, qualidade de vida ao paciente, e retardar sua evolução.
Com o passar do tempo o tratamento pode trazer efeitos adversos desconfortáveis ao paciente, bem como pode mostrar sinais de falha terapêutica. É quando consideramos a cirurgia em alguns casos.
A cirurgia para doença de Parkinson tem por objetivo reduzir os sintomas motores, e, em alguns casos, há perspectiva de reduzir doses de medicamentos, melhorar o controle da doença e melhorar da qualidade de vida.
Ela é realizada por um Neurocirurgião com subespecialidade em neurocirurgia funcional, e tem como princípio instalar através da cirurgia, um eletrodo profundo no cérebro, que com o uso de eletricidade, modula as atividades do cérebro, em locais envolvidos no circuito da Doença.
Ela é indicada para alguns casos de Parkinson, principalmente para doentes que possuem efeito colateral as medicações, sintomas motores predominantes, falha terapêutica entre outros.
Tem mais dúvidas? Venha conversar com nossos especialistas!
Contamos com Neurologista e Neurocirurgião habilitados ao tratamento dessa condição.
Dra. Renata Ramina (Neurologista)
Dr. Maurício Marchiori (Neurocirurigão)